quarta-feira, 15 de julho de 2009

Responsabilidade sócio-ambiental das agências é possível

Os problemas ambientais que dilaceram o planeta Terra estão cada vez mais atenuados nos meios de comunicação, atingindo lares de milhões de pessoas, levando-as a refletir sobre a necessidade de superação urgente dessa crise ecológica.

O cidadão, direta e indiretamente, é convocado a contribuir com o meio ambiente, a agir com uma postura ética de respeito no que concerne à natureza.

Essa propagação acerca da questão ambiental, que engloba temas como queimadas, extinção de espécies, poluição, camada de ozônio, entre outros, desperta a conscientização e confronta com veemência o descaso vivenciado por muitos nos dias atuais.

Em Mato Grosso, onde a maior parte do território explora a agricultura e a pecuária, temas envolvendo o meio ambiente e a responsabilidade socioambiental têm sido cada vez mais comuns na mídia.

As agências de publicidade também poderão fazer a sua parte para poder ajudar no desenvolvimento sócio-ambiental. Há muitos anos que os donos de agências vêm contribuindo às causas sociais. Por meio de trabalho voluntário, as agências têm se engajado em campanhas educativas e de conscientização de interesse comunitário.

Vale lembrar que o primeiro Leão de Ouro do Brasil no Festival de Cannes foi ganho pelo “menino” Washington Olivetto quando criou o comercial “Homem com mais de 40 anos”. O trabalho além de ter ganhado o prêmio, gerou um projeto de lei contra a discriminação das pessoas de meia-idade nos classificados de emprego.

Não é fácil para uma agência se dedicar a fazer propagandas a favor do meio ambiente. A maioria delas nem sabem, por exemplo, o significado da palavra sustentabilidade.

A minha agência de publicidade, Gonçalves Cordeiro, vem a algum tempo intensificando o trabalho voluntário de criação de campanhas educacionais a favor de causas comunitárias e de utilidade pública, estamos buscando aumentar o número de clientes sócio-ambientais na nossa carteira regular, aplicando a mesma rotina e recursos profissionais que dedicamos aos clientes comerciais, contratamos consultoria técnica para diagnóstico e plano de ação de gestão sustentável dos nossos negócios, estimulamos nossos parceiros comerciais para também assumirem as melhores práticas de responsabilidade sócio-ambiental em seus negócios, além de fomentarmos uma cultura de consumo consciente e responsável.

Vários clientes indicam a falta de renumeração como o principal obstáculo para que a sua empresa faça trabalhos sócio-ambientais. Mas esta é a comprovação de que eles não sabem a diferença de sustentabilidade e ações humanitárias.

A sustentabilidade envolve o lucro em sua equação e tem objetivo de promover uma maneira equilibrada de produzir e consumir bens de consumo.
Não é uma questão de fazer nada de graça.
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Cláudio Cordeiro é publicitário, advogado, vice-presidente do Sindicato das Agências de Propaganda de Mato Grosso (Sinapro-MT) e dono da agência Gonçalves Cordeiro

terça-feira, 7 de julho de 2009

Enquanto Confresa briga, Vila Rica Cresce!


Olá Amigos,

Triste essa situação aqui pelas bandas do Norte Araguaia, quando cheguei aqui no ano passado vi em Confresa uma cidade promissora, acolhedora e que tem tudo para ser a “capital” do desenvolvimento do Norte Araguaia, mas o que acontece aqui faz com que esse foco de desenvolvimento desapareça.

Após um fim de ano turbulento onde uma administração que deixava a prefeitura foi bombardeada de escândalos. Mas passados esse período as promessas são de que tudo iria se transformar e mudar. As promessas eram de flores, quase um paraíso.

Ledo engano, pois agora o que vemos em Confresa são brigas, quedas de braços e imaturidade, sim, imaturidade por parte de administradores e gestores que se dizem inteligentes e aptos para tais cargos os quais foram subordinados.

Não venho aqui falar de A ou B, pois não está em minha índole tal mediocridade, mas sim falar em um geral que essas briguinhas só trazem mal estar para a cidade. Pois bem senhores, está na hora de descerem todos dos vossos saltos e começarem um diálogo de verdade para solucionarem os problemas.

Vejamos, os profissionais da educação precisam ser ouvidos e ouvirem, mas que seja coerente, já os profissionais da Cultura, extinta em Confresa, merecem respeito e não ameaças torturantes.

Os profissionais da Saúde merecem respeito e melhor qualidade em seus locais de trabalho, pois eu particularmente passei mal outro dia de madrugada e como não sabia qual farmácia estava de plantão, fui levado para o Pronto Socorro, a morosidade e as péssimas condições do hospital são reais e explícitas, e os profissionais ainda têm que estarem motivados?

É posso aqui afirmar que a cidade vizinha Vila Rica é a única que ganha com essas imaturidades, pois ela vem crescendo e desenvolvendo e para Confresa perder o posto de Pólo este somente por um fio.

Fica aqui minha opinião e minha vontade imensa de profissional da comunicação em ajudar os tupiniquins do nosso estado, os esquecidos, aqueles que estão em condições irreais de sobrevivência. E que parem de politicagem e comecem a pensar pelo coletivo, pois enquanto pessoas que moram em barracos paupérrimos elegem vossas senhorias para andarem de camionete nova, vossas senhorias não dão valor.

Pensem nisso.

Por Leandro Nascimento