Dilma, quatro ministros, assessores mais próximos e
seguranças se hospedaram no hotel Westin Excelsior, na Via Veneto, um dos
endereços mais sofisticados de Roma, num total previsto de 30 quartos.
Um deles foi transformado em escritório para a
Presidência da República. A diária da suíte presidencial custa cerca de R$
7.700, enquanto o quarto mais barato fica por R$ 910.
Os outros 22 quartos, para pessoal de apoio, ficaram em
local próximo. A presidente não quis ficar na residência oficial da
Embaixada do Brasil, instalada num amplo palacete no centro histórico de Roma e
que costuma receber mandatários do país.
Foi o caso do ex-presidente Lula, em 2005, quando
participou do funeral do papa João Paulo 2º. Segundo a assessoria da
Presidência, Dilma prefere hotéis por facilitar a rotina de trabalho.
No caso específico de Roma, outro motivo é que a
representação brasileira está temporariamente sem embaixador.
Já a frota alugada inclui sete veículos sedan com
motorista, um carro blindado de luxo, quatro vans executivas com capacidade
para 15 pessoas cada, um micro-ônibus e um veículo destinado aos seguranças.
Apenas para o transporte de bagagens e equipamentos,
Dilma contou com um caminhão-baú e dois furgões. A presidente chegou no
domingo à tarde em Roma, quando aproveitou para visitar duas igrejas
históricas.
Anteontem, visitou uma exposição do pintor italiano
Ticiano, se reuniu com o ex-ministro de Lula José Graziano da Silva,
diretor-geral da FAO (organização da ONU para agricultura e alimentação) e com
o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que está em fim de mandato.
Ontem, Dilma participou da missa inaugural de Francisco e
se reuniu brevemente com o presidente da Eslovênia, Borut Pahor, país europeu
de cerca de dois milhões de habitantes.
Também teve uma breve reunião com a presidente da
Argentina, Cristina Kirchner, que não estava prevista e durou cerca de 15
minutos.
O teor da conversa não foi revelado. Hoje, Dilma
terá uma reunião bilateral com Francisco pela manhã e logo embarca de volta
para o Brasil.
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